quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Willian Waak. E daí?


Uma medida de lei que defendo há  anos é a mudança da lei de Registro Cívil para que se permita que indivíduos adotem novos nomes de família...

Minha time line está contaminada pelo nome de William Waack.
O que ele fez? Repetiu no âmbito privado uma piada racista comum e deu o azar de ser filmado.
Onde e quando? Ano passado cobrindo a vitória de Donald Trump.
Todos sabemos que a Vitória de Trump foi uma derrota muito maior para o então presidente Barack do que para a presidenciável Clinton.
O infeliz comentário, depois de um buzinaço na rua, muito provável foi uma referência a tantos pretos descontentes com a vitória do candidato polêmico e racista (como dizer que uma gritaria após uma talvez vitória de Bolsonaro fosse coisa de petista, ou coisa de viado, ou coisa de preto…)
Mas a questão maior (ou menor) é a retumbante pergunta: E DAÍ?
O negro que me disser que não sabe que a classe média culta e alta brasileira é racista em maior ou menor medida é cego, louco ou recém chegado por estas bandas.
Então William Waack também é racista, ou guarda algum racismo? Oooohhhhhhh que surpresa!😰
Agora surpresa mesmo é a reação de até ódio do movimento negro  (com direito a poemas inspirados) como se o fato fosse a maior das bandeiras de luta da comunidade negra em anos.
Foi desprezível? Claro que sim. Mancada? Das grandes? Muda alguma coisa em nossas vidas? Nada. Absolutamente nada.
E se a globo demiti-lo? Não muda nada.
Então o que muda o racismo?
Ao meu ver, mudando a percepção que se tem dos indivíduos que são vítimas do racismo.
E como fazer isso?
Promovendo a emancipação e ascensão destes indivíduos.
Como fazer isso?
Primeiro, no sentido de prioridade máxima, com o comprometimento destes indivíduos (no caso os negros) com esta emancipação e ascensão.
Aí entra uma medida que parece de difícil aplicação. O que foi retirado de mais importante e significativo da população negra?
Liberdade? Bens? Cultura? Nada disto.
O senso e possibilidade de FAMÍLIA.
Nada foi mais destrutivo para nós indivíduos do que a perda dos nomes de família e a separação de seus clãs.
Quando dizemos “Famílias Tradicionais” não pensamos em negros, porque aqui, eles não as têm.
Quando um militante negro apaixonado quer citar exemplos de êxodo negro no Brasil, enche-se de exemplos de cantores e cantoras, fala do samba, do blues (que é genuinamente gringo) e um ou outro nome da literatura…
Não cita a família Rebouças, Assis, Trindade, Santos, pois alguns (ou muitos) indivíduos negros carregam esses nomes sem contudo pertencer a estes clãs. São acidentes de dinastias.
Então o que fazer?
Primeiro a defesa da família tradicional é o único caminho que faz sentido para uma reestruturação da comunidade negra, pois, a degradação da família é algo que enfraquece os mais pobres e fortalece as famílias já estruturadas.
Fortalecer os princípios familiares e incentivar a formação de Famílias Estruturadas (Pai, Mãe, Avós, TODOS PRESENTES) é uma.medida que afeta diretamente a comunidade negra para melhor. Basta ver os dados familiares de jovens infratores e detentos e cruzá-los com dados de jovens negros que entram em faculdades para ver o estatisticamente a diferença que a estrutura familiar faz na jornada de vida de cada um.
Quando vejo a juventude negra iludida com falsos princípios de diversidade, com bandeiras que vão contra o modelo de família, penso que são atiradores com armas invertidas.
Como a raposa que namora uvas, olham para o que mais lhe fez falta e ao invés de construir escadas e meios decidem desdenha-la e até atacá-la.
Uma medida de lei que defendo há  anos é a mudança da lei de Registro Cívil para que se permita que indivíduos adotem novos nomes de família, o que daria a possibilidade da construção de clãs. Um casal poderia ter o orgulho e a possibilidade de iniciar uma história para se passar aos seus descendentes e fortalecer assim as famílias.
Mas voltando ao assunto inicial, do cara que teve um comentário racista, qual era o nome dele mesmo…

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