domingo, 24 de março de 2019

Quando a intervenção militar é bem vinda.


Onde estão os países que se intitulam a polícia do mundo?
Onde estão os governantes indignados com a miséria de países que tem petróleo ou algum outro atrativo que possam roubar?
Cadê os heróis que precisam combater a ameaça Comunista?
Essa guerra é real e urgente. O inimigo é a fome, a destruição, a fúria da natureza... Para essa guerra a intervenção militar é bem vinda e os fuzis são inúteis.
Carreguem a mochila com pães, levem água em abundância, encham os navios de médicos e de remédios, levem enfermeiras e esqueçam as armas, pois nesta guerra só é preciso amor e coragem e o inimigo cairá sem um só tiro.
CLICK NA IMAGEM E FAÇA UMA DOAÇÃO

domingo, 17 de março de 2019

LULA LIVRE - UMA QUESTÃO DE ESTÉTICA



Pense em uma sala clean.
Sofá de couro branco, tela smarth minimalista, mesa de centro transparente, paredes brancas e… uma cabeça de alce no canto.
Que desgraça essa cabeça de alce está fazendo aí?
No dia 7 de Abril completará 1 ano da prisão do ex presidente Lula.
E o que vimos desde então de efetiva mudança no que diz respeito à corrupção no Brasil.
Nada.
Mais denúncias, evidências de um Judiciário comprado e corrupto, velhas raposas políticas no poder ou devidamente escondidas em suas tocas esperando a fumaça passar.
O paladino da justiça encarnado pelo juiz de Curitiba aceitou fazer parte de um governo de laranjais e milícias.
Caixa dois, antes a fonte de todo mal, agora é algo perdoável dada a relatividade da situação, basta reconhecer que errou e está pronto para ser Ministro.
Aécio, FHC, Sarneys, Calheiros, Alckmins, sequer são réus.
Preso com todo rigor e ódio, só mesmo o bom velhinho.
Nunca defendi a inocência do Lula, cabe ao devido processo legal avaliar tal questão, mas é inegável que ele deveria estar solto, não por inocência, mas por uma questão de estética.
Em um cenário tão absurdo quanto o Brasil, Lula não é a cabeça de alce na sala high tec.
Lula é a tv smarth no barracão pendurado no morro pedindo socorro na hora da enchente.
Se não conseguimos ser fortes, sejamos pelo menos humanos.
Já que não pretendem prender a todos, Lula livre, pela coerência do discurso.

Dr Helton Fesan.

sexta-feira, 15 de março de 2019

O SIMBOLISMO DOS OBJETOS


Um objeto, seja qual for, não é só um objeto.
Ele também é um símbolo e em torno dele há toda uma cultura.
Assim, cada objeto carrega em si um significado que pode ser partilhado, ou seja, o símbolo tem o mesmo significado para diversas culturas.
Uma lâmina foi concedida como ferramenta e, após a cultura do seu uso a proporcionou ser também uma arma a ponto de existirem facas com o único propósito de ser uma arma, uma espada.
Um machado é concebido para cortar árvores, a cultura do uso pode levá-lo à ser usado como arma.
Já uma arma, é concebida como uma arma e ponto. É símbolo universal de morte.
Não serve para comer, para cortar árvores, pegar água, varrer o chão... Uma arma só serve para machucar ou matar.
A cultura em torno de uma arma é a cultura de machucar ou matar.
Na chamada Deep Weeb, que alimentava os anseios psicopatas dos assassinos de Suzano, e de muitos outros mundo afora, como o mais recente na Nova Zelândia  se cultua a violência. A arma é cultuada como objeto de redenção social.
O uso da violência é aplaudido.
Assim, não se iludam com discursos fáceis, imprudentes e de quem está absurdamente contaminado com a cultura armamentista.
Uma arma é uma arma e ponto. É e sempre será símbolo de morte.
Sejamos como o Jesus que pregamos, sem armas.
E se vamos debater os reais motivos destes massacres iremos falar de *Individualismo Extremo *Culto à armas e à violência *Destruição da família (não de UM modelo de família, mas de qualquer modelo no sentido de apoiar e suportar os membros de um clã acima de qualquer outra questão) *Abandono dos filhos  *Sistema falso de meritocracia (inventa vencedores e despreza fracassados).

Se vamos discutir as soluções que comprovadamente funcionam iremos falar de:
* Cultura * Tolerância * Amor *Musica *Dança * Arte ...

Nunca ouvi a notícia de aluno de violino invadindo escola e atirando.
Nunca ouvi que grupo de dança de rua fez arrastão e promoveu roubos.
Nunca ouvi que alunos de culinária atacaram e mataram pessoas com cutelos.
No entanto, mesmo com provas reais de que a cultura e a arte combate e cura distúrbios mentais voltados à violência, a solução que vejo da boca de especialistas são de MAIS ARMAS!
Estamos em crise de humanidade.
A diferença de um soldado e de um maníaco armado é que apenas um deles gosta de estar armado, o outro só o faz por extrema necessidade.
Pense nisso

segunda-feira, 4 de março de 2019

Arte Gaviões e Corinthians



 Os artistas...Ah os artistas…
Vamos começar separando o Corinthians da Gaviões ok.
A Gaviões da Fiel merece todo o mérito por sua história mas, que se saiba que é uma torcida organizada do Corinthians e não O CORINTHIANS.
Não contrata jogadores, não decide campeonato, não fala por todos os torcedores do Corinthians e, principalmente, não representa o time do Corinthians em suas ações.
O Corinthians é um time que agrega MUITOS TORCEDORES e nem todos são da Gaviões.
Dito isto, quanto ao ocorrido neste carnaval, cabe ponderar.
É certo que estamos em um momento de extrema falta de bom senso.
Seja para lidar com temas delicados, seja para responder à expectativas de massa, seja para simplesmente praticar a empatia.
A arte sempre será um veículo transgressor, porém, o artista deveria ser um leitor social.
Um interpretador de momentos e um repositor do imaginário coletivo.
Essa falta de sensibilidade para ler e interpretar o próprio momento histórico em que se encontra, deságua em ações desastrosas nas quais nem a arte nem a sociedade ganham.
Hoje o artista confunde o impacto com a ofensa rasa.
O ofendido nunca entenderá a obra, nem se transformará com ela, pois, ali, não encontra arte, encontra apenas a ofensa.
Não adianta chamar o receptor de ignorante quando você próprio se confunde com a mensagem que pretendia passar.
Errou o tom do quadro, errou as cores, errou o discurso.
Como Nero, colocou fogo na cidade, criou o caos e justificou chamando de arte.
Os mortos de seu insano incêndio chamou de ignorantes, mas foi tu que não soube dizer e não eles que não souberam ouvir.
Não importa a santidade que querias invocar, ficou claro que eras menor que o tema que desejavas debater.
Se querias dizer outra coisa, não disses.
Se queria ofender com a arte, acabou ofendendo tão somente a arte.
Mas sempre haverá outro carnaval e outra oportunidade de fazer melhor.
Melhoremos